Porta-moedas e chaves Animale - 10,00
Sandália Corpo e Alma (37) 35,00
Gosto da poesia da Bishop que diz: a arte de perder não tem nenhum mistério... Pois é, acabo de me lembrar que perdi duas bolsas queridíssimas na minha mudança, uma que eu ganhei da Lurian e a outra que comprei num desses brechós da vida. Uma era da Adidas, linda, combinava com meu vestido preto e branco. A outra era com aquele fecho de vovó e um monte de pedrinhas. Toda preta, finíssima. Precisei substituí-la por outra, mas não adianta chorar o que está perdido.
Esse espaço aqui é de desapego também. E o preço - muita gente pode achar esquisito e não entender porque razão nem sempre condizem com o descrito - é por conta do valor afetivo, aquilo que este objeto em particular representa, ao ser vendido. Minha manta de tricô em cores pastéis é linda, se fizer muito frio e ninguém comprar, acho que vou enrolar no pescoço e devolver pro guarda-roupas. Não estou muito certa de que não sentirei saudades dela, quando perdida.
Mas a arte de perder... uma bolsinha vermelha que meu irmão jogou no telhado, ou aquela pulseira de bolinhas que a tia Nadir me deu e eu perdi... passei o resto da noite olhando pro chão, na esperança de que ela reapareceria. Até hoje adoro pulseira de bolinhas. A bolsinha tinha o mesmo fecho que tem a que perdi, daquele ferro arredondado que tem duas pontas e fecha em cima. Não posso ver uma bolsa assim, acho linda!
As muambas de Fabiano estão indo para o brechó, não antes sem que ele me autorize. Em breve algumas novidades. Meu deus, como esse menino junta roupa! Parece até que meu filho!
A arte de perder é pra ser praticada todos os dias.
Esse espaço aqui é de desapego também. E o preço - muita gente pode achar esquisito e não entender porque razão nem sempre condizem com o descrito - é por conta do valor afetivo, aquilo que este objeto em particular representa, ao ser vendido. Minha manta de tricô em cores pastéis é linda, se fizer muito frio e ninguém comprar, acho que vou enrolar no pescoço e devolver pro guarda-roupas. Não estou muito certa de que não sentirei saudades dela, quando perdida.
Mas a arte de perder... uma bolsinha vermelha que meu irmão jogou no telhado, ou aquela pulseira de bolinhas que a tia Nadir me deu e eu perdi... passei o resto da noite olhando pro chão, na esperança de que ela reapareceria. Até hoje adoro pulseira de bolinhas. A bolsinha tinha o mesmo fecho que tem a que perdi, daquele ferro arredondado que tem duas pontas e fecha em cima. Não posso ver uma bolsa assim, acho linda!
As muambas de Fabiano estão indo para o brechó, não antes sem que ele me autorize. Em breve algumas novidades. Meu deus, como esse menino junta roupa! Parece até que meu filho!
A arte de perder é pra ser praticada todos os dias.